Hoje vi uma esquerda derrotada¹. Vou para a cama, organizar as minhas ideias e dormir. Logo volto.

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Este vai acabar por ser o primeiro blog post, e ainda nem me apresentei. Ainda não expliquei porque é que decidi comprar este domínio e para que o quero usar (assunto para outra publicação). Então apresento-me:

Quem sou eu (brevemente)

Bem… já passaram quase três meses desde que iniciei este blog post, e por essa razão, aquilo que eu sentia na exata noite das eleições foi perdido. Eu ainda voltei no dia seguinte para continuar o que comecei, mas apenas iniciei esta minha pequena apresentação.

Tudo bem? Nasci em abril de 2005. Atualmente (setembro de 2025) sou estudante no IPBeja, a começar o meu 3.º ano da licenciatura de Engenharia Informática. Apesar de já não pisar em Beja vai fazer 1 ano. No semestre passado, estive em intercâmbio no RJ, Brasil, e no anterior a esse, em İstanbul, Türkiye.

Eu diria que não me importava nada para qualquer assunto relacionado a política. Lembro-me de ouvir nomes no telejornal, que sabia serem de pessoas envolvidas na política, mas não sei dizer qual foi o cargo que cada um desses nomes tomou. Lembro-me de saber que o Obama era presidente, mas não me lembro das suas eleições. Também me lembro de o Marcelo Rebelo de Sousa ter sido eleito, mas não consigo dizer quem era o presidente antes dele. Talvez nessa altura eu fosse muito novo para saber mais do que isso. Os meus pais não falam sobre estes assuntos, até hoje. Os memes deram-me a conhecer outras, mas poucas figuras políticas, não pelas suas ideias e o que defendem, mas porque fizeram algo engraçado. Não gostei da disciplina de História que tive no 2.^o e 3.^o ciclos (não gostava das professoras). Acho que me ter tornado legalmente um adulto e ter direito a votar fez-me perguntar: para que serve o voto realmente, no contexto de escolher “quem manda no país”.

Antes disso, eu estava apenas a viver sem ter que tomar muitas decisões e sem pensar muito na vida. Foi todos os dias casa–escola, escola–casa. Ouve muitas coisas que a crescer eu só aceitei, sem questionar o porquê de serem assim. Talvez fosse demasiado ignorante.

Comecei a reparar que eu, na verdade, tenho opiniões sobre diversas coisas, e todas elas no final conseguiam estar envolvidas com a política de alguma forma. Mas para mim, as minhas opiniões era senso comum, e por isso, não eram propriamente opiniões de verdade, já que todos pensavam da mesma forma e existia uma ideia unânime. Perguntas que não sejam como “couve-de-bruxelas sabe mal?”, mas sim algo do tipo, “os ricos devem partilhar o seu dinheiro?”, terem respostas que, fora de gozo, são diferentes, é crazy. Para essas perguntas, se a resposta era diferente da minha, eu levava na brincadeira.

Lembro-me de pensar, por exemplo, que o Top G estava só a tentar ser engraçado, que ele realmente não acredita no que diz. Nem dava para levá-lo a sério do modo como ele se apresentava. Tinha de ser sarcasmo, mas acontece que ele é só um palhaço mesmo. Aprendi sobre a existência do conteúdo red pill. Existem pessoas que pertencem ou pertenceram à minha esfera na altura que provavelmente continuam a concordar com algumas das absurdidades que o gajo fala.

Às vezes até penso que é da idade mesmo, que chega uma altura que tu começas a reparar em cenas que já estavam lá faz muito tempo. Por exemplo, do nada comecei a reparar em consumo e tráfico de droga nas ruas, que de certeza antes já acontecia antes, e eu até via acontecer, mas não associava. Também é a altura que tu consegues pensar por ti um pouco mais, e deixas de repetir o que tu ouves outros dizerem, exceto se realmente concordas com o que te dizem.

Aliás, foi mais ou menos nessa altura (maio de 2023) que comecei a fazer vlogs para mim mesmo, onde eu comecei a falar para o telemóvel as minhas ideias (ou só o que está a acontecer na minha vida). Era também a minha forma de desenvolver as minhas próprias ideias. Eu sinto que falar em voz alta o que penso ajuda-me a pensar em situações que não pensei antes. Não sei explicar. É como se eu estivesse a ouvir uma pessoa a falar, e se o gajo falar porcaria, eu vou interromper, mas neste caso a pessoa sou eu. Ao mesmo tempo, daqui a uns anos, posso rever os vídeos se quiser, ver como mudei na forma de pensar, e em que situação eu estava à x anos atrás. E é muito mais simples começar a gravar com o telemóvel, já que na maioria das vezes está sempre à mão.

Cheguei à conclusão que tenho de me importar por política, porque no final do dia, há pessoas que podem decidir o que nos vai acontecer no dia a seguir. As aulas de Área de Integração durante o ensino profissional reforçaram algumas das conclusões que eu já estava a tirar sozinho.

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Dia 31 de maio de 2025 (depois das últimas eleições) conheci alguns marxistas-leninistas que me apresentaram outras formas de olhar para vários aspetos da vida de uma pessoa, então algumas opiniões mudaram (mas provavelmente não tanto acerca dos resultados das eleições). Vou tentar expressar o que sentia exatamente no dia das eleições após os resultados, sem as minhas novas ideias (em desenvolvimento) afetarem.

Histórico eleitoral

A minha estratégia para escolher em quem votar desde as primeiras eleições que votei até às últimas foi a mesma. Descobrir quando iam ser trasmitidos os debates entre os partidos, e assisti-los.

Eleições Legislativas 2024

As primeiras foram as legislativas de 2024, que, na realidade, acabei por não votar, porque não fazia ideia que eu não podia votar em qualquer lugar do país a não ser que fosse com antecedência (descobri sobre o voto antecipado). Mas eu estava pronto para votar, e até cheguei a ir às urnas, mas não serviu de nada. Ouvi muitas expressões, palavras e siglas que não sabia (algumas continuo sem saber) o significado. Às vezes não me dei ao trabalho de aprender. Se fosse para fazer uma tier list dos partidos políticos depois de todos os debates que vi:

• S — Livre, Bloco de Esquerda (BE);
• A — Pessoas–Animais–Natureza (PAN);
• B — Partido Socialista (PS), Coligação Democrática Unitária (CDU);

Lembrando que isto foi só baseado no que ouvi nos debates, e na vibe que os candidatos me passavam. Os partidos parlamentares não presentes na lista literalmente não me conseguiram cativar nada basicamente, então nem aparecem. Os sem assento parlamentar, só os vi uma vez, e não ficou quase nada na cabeça. Talvez foi nessas eleições que tinha alguém numa televisão em videochamada durante esse debate. Sei que foi nesse debate que ouvi um babado a sugerir dar um rollback ao nome da ponte 25 de abril.

Adorei ouvir o Rui Tavares a falar.

O Volt chamou-me a atenção. Pareceu interessante pelo partido estar presente em vários países da União Europeia, but again, mal deu para os conhecer.

Depois vieram as eleições europeias.

Eleições Parlamento Europeu 2024

Lembro-me de focar bastante nos partidos que deixei no S tier nas últimas eleições.

Também lembro-me de ficar com uma boa impressão do Movimento Alternativa Socialista (tive que pesquisar qual o nome do partido, só me lembro de ouvir falar dele naquele debate). Acho que foi de ele falar em tirar, ou apenas diminuir para um salário de pessoa normal, os salários dos deputados, neste caso dos eurodeputados. Fez-me sentido. Só por estarem no parlamento não significa que o vosso trabalho valha mais. Fazia sentido até o trabalho de deputado ser um segundo emprego (até possivelmente não remunerado). Talvez dessa forma os deputados representassem melhor os cidadãos, maioria trabalhadores de várias áreas diferentes. E não queria ser daqueles gajos que “ah, mas eles só estão lá pelo dinheiro” porque provavelmente esse tipo de deputados seria uma minoria (ou pelo menos deveria ser), mas caso não houvesse salário para deputados, quem estivesse lá seria mais provavelmente alguém com a vontade de representar o cidadão mesmo.

Eleições Regionais Madeira 2025

Agora (na altura que comecei a escrever isto) no Brasil, vieram as eleições da RAM outra vez.

Mas antes disso, saí de Portugal pela primeira vez. Para comunicar com a minha família e amigos, infelizmente, instalei o WhatsApp. Também instalei o TikTok. Why? Apeteceu-me, eu sei lá. Já não usava redes sociais (onde é obrigatório autenticação) desde dezembro de 2020.

Entretanto, o algoritmo apresentou-me a Juventude Comunista Portuguesa (JCP), que eu segui, e apercebi que podia também seguir o meu S tier. Acabei por seguir o Partido Comunista Português (PCP), BE e o Livre também.

Descobri que o PCP e o Bloco de Esquerda também estão no WhatsApp --- agora existe uma espécie de read only groups. Aproveitei e também entrei no grupo da RTP e do Polígrafo.

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Voltando às eleições na Madeira. Eu não compreendi o resultado, e deixou-me insatisfeito. Era qualquer coisa várias pessoas do governo acusado de corrupção, incluindo o presidente do governo². Sendo sincero, nem sei direito o que aconteceu, mas os mesmos possíveis criminosos continuaram no poder.

Mas teve mais --- por acaso do mesmo partido que os acusados corruptos na Madeira. O atual primeiro-ministro de Portugal não foi capaz de ser transparente acerca da empresa familiar, e parece que ainda tentou mentir (Caso Spinumviva). Outra vez, não sei bem o que aconteceu. Mas estamos de volta para mais umas eleições legislativas.

Depois das eleições da RAM e basicamente ao mesmo tempo, ser anunciado mais legislativas, e também o sentimento de que o Chega seria para muitos, a resposta ao que estava a acontecer, achei que só o meu voto não seria o suficiente, e que eu tinha que realmente agir de alguma forma. O meu medo era o conservadorismo. O TikTok mostrava-me os orgulhosos eleitores do Chega, ficava sem saber se era de rir ou de chorar. Achei na altura que o melhor jeito de fazer alguma coisa era a militar para a JCP (WIP). Entraram em contacto comigo a 3 de abril, como estava fora de Portugal, não se desenvolveu nada.

Eleições Legislativas 2025

Chegou o dia 25 de abril, que foi quando comprei este domínio. Haverá a sua própria explicação em outro post.

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Novamente a assistir os debates. Eu diria que a minha tier list ficou atualizada para algo do género:

• S — BE, CDU;
• A — Livre;

Não sei o quanto o TikTok influenciou, ou a falta de um canal do Livre no WhatsApp.

Mas eu ouvi desarmamento da parte do novo S tier, e armamento, mas de forma diferente, da parte do Livre.

Nunca toquei em nenhum programa eleitoral.

Resumindo e Concluindo

3 a cada 10 de quem votou quis ter o mesmo primeiro-ministro, que não consegue ser transparente nem com as pessoas que votaram nele nas eleições anteriores. Mas isso não parece ter importância para esses eleitores, e até faz sentido que assim o seja, estão habituados à falta de transparência, que vem com o software proprietário, por exemplo, que usam diariamente. Falta de transparência é a norma. E também, a empresa dele não tem nada a ver comigo, não é o meu problema.

2 a cada 10 pessoas que votaram, votaram no Chega, e na altura 2 a cada 5 dos deputados do Chega já teve problemas com a justiça³. Prostituição de menores?⁴ É esse o tipo de gente que o Chega atraí? O partido defensor das crianças. Parece-me bem votar neles.

Arredondando para ter o resultado mais otimista (menos eleitores do Chega), se a abstenção foi de 45% (menos gente para votar no Chega), matemática discreta, probabilidade e estatística, 11 a cada 100, mais otimista ainda, 1 a cada 10 (13.253148% exatamente) pessoas que encontras na rua e que puderam votar, votaram no Chega. 14.524128% para que vota em território nacional, 5.81576% quem vota no estrangeiro. Como a maioria dos eleitores tinha entre 45 e 54 anos, esses também são os que provavelmente votaram no Chega.⁵

Mas também, coitado do Chega, estão todos contra eles, mesmo eles just wanting to Make America Portugal Great Again.

Vergonhoso ter ido assistir à tomada de posse de um criminoso, mas, ao mesmo tempo, não é tão surpreendente visto que o partido do gajo tem uns quantos.

Make Portugal Great Again

Suportar MAGA⁶ e dizer que quer o mesmo para Portugal é LGBTQIA+fóbico⁷, machista, xenófobo, racista, e mais algumas coisas. Portugal (e os EUA) nunca foi great para todos e todos mesmo. Vemos violência policial contra os afrodescendentes; preconceito contra quem não parece o branco português que o Chega quer; homens que não se sabem comportar, mas a culpa é somehow das mulheres; vários tipos de discursos de ódio. Quando é que Portugal foi bom para os outros países da CPLP? No tempo do colonialismo? E para o imigrantes? Ou esses não contam, são menos importantes? Para quem diz que Portugal não está bom para os portugueses, imagina para quem não é. Portugal nunca foi bom para todos, só para alguns. É o Again que causa o problema, a não ser que estejas a excluir pessoas da equação.

Por falar em imigrantes, ainda estou para conhecer um que não trabalhe.

Usam o medo contra outras culturas, etnias e nacionalidades, que eles são diferentes, assustadores e perigosos, quase como se outra espécie diferente. Também mentem e exageram, que eles só andam na bandalheira, não trabalham, mas que recebem tantos benefícios de graça. Depois criam ódio e arranjam problemas onde não existem.

Mas eles gostam de encontrar num caso, e fazer espalhar a ideia de que é a norma. Outro exemplo, as pessoas que recebem subsídios e apoios sociais do estado. A maioria dessas famílias agora tem menos uma preocupação: conseguem uma melhor alimentação; não necessitam se preocupar com o que os filhos vão comer na escola; não precisam ter 2 empregos, mais tempo livre para satisfazer as suas necessidades. Mas tem pessoas que pegam numa família que realmente não está a usar essa ajuda de forma ética, e dizem que são todos assim.

Mentiras.

Enquanto isso, tem pessoas que moram na rua, mas o coitadinho do Ventura também não tem a vida fácil, a sua casa só tem 30 m²⁸.

A esquerda e os seus maus exemplos

Também não gosto quando associam os partidos PS, Livre, BE e PCP, com outros países “ameaçadores”. Irão, China, Rússia (às vezes a antiga União Soviética), Venezuela, Cuba, Paquistão, …

Bem, como já disse, não liguei para história, mas, tenho uma ideia que esses países e muitos outros, mesmo que provavelmente, as políticas desses países sejam ou já foram mais parecidas às dos partidos ditos de esquerda, muitas vezes eles não tiveram ou tem tanto sucesso, porque certos países (EUA e UE) ficam tão chateados que são incapazes de explorar esse país, que se intrometem no meio país para causar caos, e posteriormente, o que tinha tudo para correr bem, não corre bem.

O Irão quando quis que o petróleo ficasse nacionalizado, os Estados Unidos da América e o Reino Unido ficaram magoados por isso arranjaram forma de trocar quem mandava naquele país para alguém que contribuísse com os interesses do ocidente⁹. Quando o povo lá revoltou-se contra a nova liderança e fizeram uma revolução que não permitisse o ocidente explorar o seu país, o ocidente respondeu com sanções. Num mundo globalizado, imagino que isso dificulta o país a se desenvolver a um ritmo “natural”.

A China e a URSS, que eram países muito pobres, e no caso da União Soviética, a comparar com o resto da Europa que já tinha começado com as fábricas e máquinas, estava muito atrasado. Houve um aumento na esperança de vida insano na China, e agora é talvez o país mais desenvolvido no planeta. A URSS era fraquinha, mas evoluía tão rapidamente, que os EUA sentiu-se ameaçada e por isso começou a Guerra Fria, e destabilizou a URSS, que talvez devesse ter só ignorado, mas imagino que isso tornou-se impossível já que os EUA provavelmente começaram a intervir dentro do país alheio como parece habitual.

Nunca ouvi nada de ruim acerca do Paquistão e dos paquistaneses, então não entendo onde querem chegar.

De Cuba também não, aliás, ouvi dizer que têm um sistema de saúde ótimo, e gratuito. O país seria ainda mais desenvolvido se os EUA não controlassem o que entra e sai do país.

Venezuela é outra que tinha a maioria da população na pobreza antes de adotar políticas de esquerda que nacionalizaram o petróleo. Depois disso acontecer, sanções.

Falam que as políticas de esquerda falham, mas ainda não me deixaram ver um desses países “falharem” por si mesmos, sozinhos.

Não estou a dizer que os regimes atuais são bons ou maus, mas se são maus, de quem é a culpa realmente?

Pesso para fazerem as próprias pesquisas, porque eu posso estar a falar coisas erradas, mas estas são as ideias que eu tenho de cada país.

Guerra e rearmamento

Por que razão tu queres mais armas, sem ser com o intuito de matar? É por isso que eu sou contra o rearmamento: eu sou contra a guerra. Se um lado tem armas é porque o outro também tem, então mais armas não pode resolver o problema, talvez até crie outros. E como a União Europeia tem falta de armas se somos nós que estamos a dar armas também para a Ucrânia e para o regime sionista de apartheid¹⁰ e genocído¹¹? A mim parece que temos tanto que até sobra para os outros. E é impossível não saber o que o último está a fazer com essas armas.

Tem uns que criam hipóteses que eu acho tão irrealistas. Como Marrocos, ou mais engraçado, a nossa vizinha Rússia, invadir Portugal. Isso cria um medo que faz com que as pessoas sintam a necessidade de mais armas. Também existe a ideia de que uma guerra muito maior está sempre prestes a acontecer, ama elhamdülillah, ainda bem que nós conseguimos evitar isso. Mas tivemos sorte desta vez, foi por muito pouco, juro. Para prevenir, é melhor ter mais armas.

Taxar os ricos

Por fim, não entendo como são contra taxar mais quem também tem mais. Pensam que são ricos? Eu não sei como funcionam os impostos, mas outra vez, penso que quem fala mal delas exagera. Se tem uma pessoa que recebe 4 salários mínimos, imagina que no final ele tenha que dar 25% disso, sobram 3 salários mínimos. Se tu consegues sobreviver com 1 salário mínimo, como a pessoa que ainda tem 3 salários mínimos está mal da vida? E se uma pessoa ganhasse 10 salários mínimos e tivesse que dar 50%, sobram 5 ainda, essa também ficou mal? De certeza que não ficou pior que tu.

A média do rendimento dos 1% com maior rendimento em Portugal é de 24000 €/mês, e dos 0.001% é de 525928 €/mês. Se eles tivessem que dar 95% disso ao estado, ainda sobrava mais que a média dos 1%! Esses 1% também são os detentores de 25% da riqueza em Portugal, com uma média de 5319502 €, e os 0.001%, 265112839 € de património, tudo após adicionar as dívidas.¹² Como penso que está a usar dados de 2023, se existe família com duas crianças, e os dois pais ganham o salário mínimo de 760 €/mês, não são donos da casa (é alugada), 89% dos portugueses são mais ricos que tu, o top 1% faz 22 vezes mais que tu. De 1980 até 2023, são os 1% que continuam a ficar mais ricos através dos seus salários (o rendimento aumentou 127%, ou seja, o dobro e mais um pouco).¹³ Todos os valores de rendimento são antes de serem taxados pelos impostos. Espero ter interpretado direito todos os dados, mas verifiquem vocês mesmos.

Se estás a ler isto, provavelmente não és rico, quando falam de taxar os ricos, boi 😂🫱 tu não estás incluído lil bro.

Footnotes

1. https://www.legislativas2025.mai.gov.pt/resultados/globais ↩

2. https://www.dn.pt/pol%C3%ADtica/madeira-uma-d%C3%A9cada-de-governa%C3%A7%C3%A3o-do-psd-sob-suspeita ↩

3. https://cnnportugal.iol.pt/chega/deputados/dos-58-deputados-eleitos-pelo-chega-25-ja-se-cruzaram-com-a-justica-ou-estiveram-envolvidos-em-polemicas/20250520/6827832bd34ef72ee4461310 ↩

4. https://expresso.pt/sociedade/2025-09-11-ex-dirigente-do-chega-quer-pagar-para-evitar-julgamento-por-prostituicao-infantil-a03f9869 ↩

5. https://www.portaldoeleitor.pt/pt/noticias/Pages/Recenseamento-Eleitoral-%E2%80%93-2024.-Quantos-somos-e-onde-nos-encontramos.aspx ↩

6. https://en.wikipedia.org/wiki/Make_America_Great_Again ↩

7. https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2024/outubro/lgbtqia-fobia-a-violencia-motivada-pela-orientacao-sexual-ou-identidade-de-genero-das-pessoas-lgbtqia ↩

8. https://poligrafo.sapo.pt/politica/pequena-casa-de-30-m2-de-andre-ventura-fica-num-condominio-de-luxo-tem-piscina-seguranca-24h-e-um-dos-metros-quadrados-mais-caros-de-lisboa/ ↩

9. https://en.wikipedia.org/wiki/1953_Iranian_coup_d%27%C3%A9tat ↩

10. https://www.amnistia.pt/apartheid-estado-de-israel/ ↩

11. https://www.amnistia.pt/israel-esta-a-cometer-genocidio-contra-os-palestinianos-em-gaza/ ↩

12. https://wid.world/country/portugal ↩

13. https://wid.world/income-comparator ↩

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